sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Foda-se, Juliet
Juliet mal se preocupava em dar satisfações, nem dizer o que tinha feito durante o dia e em quê ou em quem havia pensado, gostaria apenas de poder correr pelos campos verdes da pequena cidade do interior da Inglaterra onde viveu. Ele, ao contrário, queria poder levá-la a lugares extraordinários, queria apenas poder ver algum brilho de admiração em seu olhar, algo relativamente difícil nesses dias tão longos e tediosos.
Não cometer erros tinha sido uma de suas promessas, Juliet também tinha dito algo sobre manter contato, não se recordava muito bem. Ainda assim, preferia levar um soco no nariz do que ter aquela conversa chata e previsível que se esticaria pelas próximas horas.
No final das contas, tudo parecia normal de novo. Um copo de café expresso na mão direita, a televisão ligada num programa de culinária francesa, e o cansaço mental de uma briga sem fundamento. Às vezes se perguntava o que a mantinha naquela vida amorosa tão instável e, talvez estivesse exagerando, um pouco infeliz. Juliet odiava a sensação de não saber as respostas mais óbvias em situações como essa, a culpa não era dela de não poder estar presente em todos os momentos que um casal comum deveria partilhar.
Provavelmente "foda-se" seja muito gentil para se dizer em tal ocasião.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
a little bit of england,
fica tão longe daqui, tão longe da minha vida, tão longe de todos os meus sonhos. É algo como se eu dependesse disso para minha felicidade, estar lá onde tudo brilha e se torna mais bonito. Vem de dentro esse desejo de sair correndo para o país dos Beatles, entende?
Minha linda Brighton, nossa, existe cidade mais charmosa que você? Londres, ótimo para passeios de inverno. Oxford, poderia estudar eternamente aí com o maior prazer. Liverpool, Cambridge, Manchester, Hastings, e eu poderia ficar aqui a vida inteira falando de cada uma e tantas outras.
É tudo tão mágico, tão simples, mas ao mesmo tempo de uma imensurável elegância que atrai meus olhos e prende minha atenção a qualquer micro detalhe. Aqueles ônibus de dois andares os quais mais parecem naves “espaciais” terrestres, o Big Ben sempre super iluminado com seus ponteiros certeiros – sem permissão para atrasos, as praias cheias no verão e no inverno restando apenas a beleza solitária da própria paisagem.
Ainda me pego sonhando no dia que estarei andando distraída por ruas de cidades e mais cidades da minha Inglaterra. Foi amor à primeira vista, sabia? Tudo me atrai, a música (nossa, preciso citar mesmo as bandas?), as pessoas (britânicos em geral são extremamente lindos e educados), o romance, os carros, os pontos turísticos, o idioma, e claro, não posso me esquecer, o mais perfeito de todos os sotaques do mundo! Não é a coisa mais fofa um inglês falando?
Um dia, isso vai se realizar, não posso afirmar a existência desse blog para relatar aqui a experiência quando eu der o primeiro passo na MINHA terra prometida, MINHA terra do nunca, MINHA england, mas garanto que pelo menos um dos objetivos eu terei alcançado. s2
All you need is love, love, love is all you need. (BEATLES)
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Puto versão 2.0
Seis meses. Ou seriam quatro? Talvez cinco.
Incrível como nesse tempo pouca coisa mudou, você ainda é um puto e todos aqueles fatos sobre a sua pessoa não mudaram em nada. A diferença agora é a intenção dessas palavras , é uma despedida, daqui a alguns minutos um ponto final será colocado na última folha do capítulo o qual você é o protagonista no meu livro.
Eu sinto muitíssimo por todos os erros de coerência e coesão, pelos erros de caligrafia e ortografia – confesso que algumas palavras estavam erradas e não deveriam ter sido usadas -, sinto também pelo desenvolvimento da história não ter passado a emoção desejada e a precipitação em alguns parágrafos. Principalmente, sinto muito mesmo pela pontuação ter me confundido, na hora em que eu deveria colocar vírgulas e continuar, coloquei pontos e guardei; talvez na hora do ponto final, ainda penso em prosseguir.
É uma pena que muita coisa esteja diferente agora, mas você sempre será aquele retardado, alienado, escroto, convencido, burro, não é?
Então, seu puto, você é tão, mas tão puto que espero sinceramente uma boa sorte com a próxima da fila.
Sentirei saudades da agressividade a qual só você proporcionava aos meus textos, puto.
Incrível como nesse tempo pouca coisa mudou, você ainda é um puto e todos aqueles fatos sobre a sua pessoa não mudaram em nada. A diferença agora é a intenção dessas palavras , é uma despedida, daqui a alguns minutos um ponto final será colocado na última folha do capítulo o qual você é o protagonista no meu livro.
Eu sinto muitíssimo por todos os erros de coerência e coesão, pelos erros de caligrafia e ortografia – confesso que algumas palavras estavam erradas e não deveriam ter sido usadas -, sinto também pelo desenvolvimento da história não ter passado a emoção desejada e a precipitação em alguns parágrafos. Principalmente, sinto muito mesmo pela pontuação ter me confundido, na hora em que eu deveria colocar vírgulas e continuar, coloquei pontos e guardei; talvez na hora do ponto final, ainda penso em prosseguir.
É uma pena que muita coisa esteja diferente agora, mas você sempre será aquele retardado, alienado, escroto, convencido, burro, não é?
Então, seu puto, você é tão, mas tão puto que espero sinceramente uma boa sorte com a próxima da fila.
Sentirei saudades da agressividade a qual só você proporcionava aos meus textos, puto.
sábado, 24 de julho de 2010
Sem graça
Estive pensando onde anda o meu humor. Às vezes acho que ele foi dar uma volta na floresta encantada de Nárnia, ou às vezes ainda acredito que ele se cansou de mim por uns tempos. Enjoou da dona chata a qual insiste em usá-lo sem remuneração. Aí eu lembro que nosso relacionamento já teve dias melhores, textos melhores, risadas melhores, e quando eu tento repetir na mesma proporção sai apenas palavras chatas de compreender. Cadê a graça e a claridade da primeira vez que formamos um belo par, Senhor Humor? Parece que não quer mais me ver, não atende mais meus telefonemas nem meus chamados, vai ser assim até quando? Eu mando flores, se quiser; apenas me diga quanto tempo essa crise entre nós vai durar. Queria muito que estivesse aqui agora, dar mais vida a essas palavras soltas e filosóficas que me dão náuseas. Senhor Humor, peço encarecidamente seu retorno o mais rápido possível, está fazendo muita falta, sabia?
Então, se algum leitor o ver por aí, me avise urgentemente, por favor.
Beijos de uma dona desesperada.
domingo, 18 de julho de 2010
Sunday, bloody sunday
É como uma rajada de vento num dia de domingo ensolarado, fora do comum, habituado a outro tipo de situação. Não dá para limitar nem descrever, é apenas curioso. Se for pelas estatísticas e possibilidades não tem sentido, é como tentar adivinhar quando será a próxima catástrofe natural. Algo relativamente difícil, muito difícil. Mas não faz disso um defeito, claro que não. A verdade é que a gente tenta compreender, tenta ser capaz a cada dia de pegar uma parte do universo e encaixar fatos como num quebra-cabeça, transmitir ideias sensatas e novas, e fica complicado explicar ao mundo o que poderia ser certo.
Imagine nesse dia de domingo ensolarado ainda, um grande temporal e depois um lindo arco-íris. Tudo modifica, o que parecia ser certo ontem está errado hoje, e você ainda tá tentando explicar a si mesmo o que aconteceu com aquele amor desperdiçado, com aquele brinquedo velho que você gostava tanto, com as meias de Natal que a sua avó lhe deu, e principalmente com todas aquelas palavras que tinha na ponta da língua e ficaram perdidas pela metade do caminho.
É apenas um domingo, sangrento domingo.
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Texto dedicado para o Gabriel Anjos, meu escritor de blogs favorito, AAAAAAAAH EU AMO SEUS TEXTOS! SHUASHAUHDU *-* Acabei de fazer esse pra você Gabriel, não ficou muito bom, mas a intenção é o que importa, haha. Sou sua fã s2
beijos!
So sentimental
Sem romance, sem ser sentimental, nada de amores. Apaixonar-se a partir de agora é proibido, tal como preencher de paixão aquele buraco no peito. Coisas desnecessárias apenas com utilidade para atrapalhar, a moda é ignorar os sinais do coração, despreocupar-se de sofrimentos amorosos, não procurar pelo par perfeito (ou o mais ideal), evitar qualquer tipo de envolvimento perigoso com riscos de se apegar à pessoa. O legal mesmo é ignorar todos os ‘eu te amo’ que você ouvir na sua vida, dar o pior pé na bunda da história e virar uma lenda como destruidor (a) de corações inocentes. Vire uma lenda indestrutível com esta nova ideologia do amor, pois, é claro que ele existe – ao contrário do que muitos tentam dizer -, mas pode exercer uma forma diferente, sem borboletas no estômago e fadas excêntricas rodando em volta da sua cabeça.
A Disney provavelmente vai me processar por apologia a causas indignas de finais felizes dos contos de fada da Branca de Neve. Que triste.
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Espero que tenham gostado, e dessa vez não demorei a atualizar. haha Ah, obrigado quem comentou no outro texto, s2 .
sábado, 3 de julho de 2010
Go out with him
Tem hora que dá uma vontade louca de sair literalmente por aí com ele. O único problema é saber quem é ele, mas isso é só um detalhe, concorda?
Então, vamos imaginar uma situação bem inconveniente . Eu encontro o amor da minha vida no supermercado em uma quinta feira à tarde, trocamos telefones, marcamos de sair para comer batata frita. A gente se apaixona, vivemos intensamente dois meses de puro romance inglês. Visitamos Londres, comemos cachorro-quente em alguma barraquinha das ruas de Nova York, tiramos fotos no Corcovado.
Depois, decidimos dar um tempo porque precisamos de espaço. Ficamos exatos 60 dias sem contato, e quando nos encontramos naquele mesmo supermercado daquele bairrozinho do subúrbio de Paris ele me conta que está noivo e vai se casar no fim da semana que vem. Desejo felicidades e pago minhas compras no caixa.
Um ano mais tarde o encontro em uma adega em Vienna e conversamos mais um pouco, ele diz que o casamento não deu certo e que precisa pensar na vida. Dou meu apoio de amiga.
Alguns meses se passam e eu finalmente percebo que é hora de mudar de supermercado, sair com outro que não ache que sou psicóloga que dá consulta de graça, e principalmente visitar lugares diferentes.
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Então, depois de anos reapareci, espero que gostem. (:
quarta-feira, 2 de junho de 2010
pizza, love, rock
Estive pensando... seria muito legal se o mundo se resumisse à amar, comer pizza every day ‘n’ every night e Beatles. Imagine só, acordar, olhar para o lado e ver o amor da sua vida; depois, comer pizza no café da manhã, conversar com o amor da sua vida, almoçar pizza; ouvir Beatles na rádio, fazer um piquenique à base de pizza com o amor da sua vida; daí para terminar o dia você assistiria um filme de comédia romântica com a trilha sonora dos Beatles jantando pizza.
Aliás, isso me lembrou uma outra coisa, um planeta chamado Pizza World, outro chamado Loveland, e o último chamado Planet Rock (observação: os nomes mais toscos e zuados da história, mas enfim). Aí cada planeta teria uma tracklist, uma cor e um tamanho ou formato.
E você poderia viajar de um planeta para o outro por uma nave espacial enooooooorme. Cada estado de cada planeta teria um nome de acordo, por exemplo, em Pizza World um estado poderia ser chamado de Calabresa. Eu adoraria morar em Calabresa, isso soa muuuuuuito legal, né? Tipo, OI, EU MORO EM CALABRESA E VOCÊ? Ou, se preferir:
Anônimo diz: onde você mora?
Bruna Merat diz: em Calabresa e você?
Anônimo diz: ah, na cidade vizinha. Em Muzzarela.
SERIA MUITO LEGAL MESMO, PERCEBEM? (acho que não. É, não teve graça.)
Cada habitante de cada planeta podia ser de um jeito também, o de LoveLand poderia se vestir sempre de rosa ou vermelho e ter as bochechas rosadas. Tipo a rosadinha das Sendas.
E em Planet Rock poderia ter festas, shows e muita música. Um bom lugar para passar o fim de semana. Imagine uns 300 “Elvises” Presley, “Axls” Rose, “Johns” Lennon, “Renatos” Russo, “Cazuzas”, etc andando pela rua tranquilamente. Uma única palavra para descrever: SINISTRO!
Ok, ok, eu só queria dizer mesmo que embora esses mundos imaginários pareçam ser legais e sinistros e divertidos, o Planeta Terra ainda é um bom lugar.
P.S: Se algum idiota disser sobre em 2012 o mundo acabar, eu dou um tiro na cabeça dessa pessoa.
P.P.S: Minha mãe me ensinou a respeitar opiniões alheias, e se você, leitor, quer acreditar nessa teoria alienada de dois mil anos atrás... Né.
Ultima coisinha, demorei a atualizar por falta de inspiração. Agradeço a quem tem comentado nos textos anteriores.
That’s all.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Aquelas
Coisas que você adora ouvir, mas nem sempre são verdade. É uma puta hipocrisia de seus amigos quando dizem que aquele corte de cabelo de bosta ficou legal, tipo, acorda, não ficou legal coisa nenhuma. Ou então, você é super afim daquele garoto há taaaaanto tempo e sua amiga só para te deixar feliz diz: amiga, ele gosta de você, é tão óbvio. Ele só não assume.
Ele só não assume é meu ovo. Desculpem o palavreado, porém não estou mentindo (ah, saiba que eu nunca minto, sou sincera).
Sério, por que ninguém tem coragem de dizer a verdade nas horas mais necessárias? Dói tanto assim? Tudo bem, não tem necessidade de chegar nessa revolta toda falando todas as sinceridades engasgadas DESTA MANEIRA, entretanto, dar um toque delicado falando ajuda muito. Nem sempre o que queremos ouvir corresponde aos fatos, precisamos aprender a lidar com isso, ao invés de ficar “maquiando” tudo, inventando desculpas para a realidade.
Vamos lá, não é tão difícil assim, fique parado na frente de um espelho e olhe para si mesmo (se você tem auto-estima baixa, não faça isso, dica. Ou faça, sei lá). O corte está feio, não é? Não é um problema tão grande, vá amanhã num cabeleireiro decente e conserte. Sobre ele não gostar de você, como eu citei no primeiro texto do blog “Puto”, ele é um puto, tem coisa melhor no mercado.
Doeu tanto assim? Acho que não, né. Agora parece que você está mais leve, certo? Mais de bem com você mesma, concorda? Não há nada de mal em assumir alguns defeitos, até hoje não encontrei nenhum ser humano perfeito nos últimos 14 anos e 7 meses da minha vida nada romântica (tirando Deus, Jesus, enfim, vocês entenderam).
Críticas te ajudam a crescer e melhorar, e eu só queria dizer: aquelas coisinhas bonitinhas de escutar quando você está para baixo ajudam sim, mas é muito bom saber a hora de encarar os fatos e mudar.
Ah, e se nada der certo, vá ouvir Beatles; esses sim são ótimos para qualquer momento.
P.S: Agradeço ao Daniel por me mostrar várias músicas legais dos Beatles. HAHA
P.P.S: Achei esse post tão 'sério' ou foi só impressão minha?
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
Far Far Away
Incrível como uma pessoa pode viver no Acre (lugar que, definitivamente, eu quero morar) e a outra pessoa em Jerusalém. Eu realmente não sei como anda a tecnologia e a inclusão digital do Acre e de Jerusalém, mas vamos fingir que por algum milagre divino duas pessoas desses dois lugares se conheçam - via internet, obviamente – e troquem informações pessoais e todas essas coisas (des) necessárias as quais todo idiota encalhado diz para arranjar um (a) namorado (a) virtual.
Tudo bem, o amor é lindo e as pessoas são felizes, o garoto do Acre e a menina de Jerusalém se apaixonaram. Porém, como a vida é injusta e a distância é um cu, fazer esse relacionamento dar certo não é uma tarefa simples, concordam?
Sabe, eu só tava querendo dizer que a distancia pode até atrapalhar bastante, mas se o amor for forte, supera tudo.
...
...
Tá, eu menti para você. Não é bem assim. Mas é quase isso. Vocês entenderam, não é? Não que eu não acredite em amor à distancia. Porém também não acredito totalmente a ponto de sonhar que o cara da Groenlandia vai se apaixonar porque eu escrevo coisas sem noção em um blog sem noção.
Já falei que estou extremamente alienada hoje?
Muita vontade de comer alguma coisa que eu não sei o que é, tipo pão de queijo, ai ai...
P.S: AH, texto dedicado totalmente a minha melhor amiga Raíssa. <3 Tema sugerido pela mesma. *-*
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segunda-feira, 26 de abril de 2010
The next door
Engraçado como a vida nos dá vizinhos exatamente ao contrário do que desejamos. Eu, por exemplo, poderia ter o Tiago Iorc (pesquisem no Google – e no youtube - quem ele é, dica) como vizinho, ou um modelo de cuecas box da Calvin Klein. Ah, não, o modelo vai ser meu futuro marido, esqueci.
Enfim, menos crianças no auge dos nove anos de idade, hiperativas, que acham legal cantar Bad Romance da diva Gaga nas alturas. Ou pior, uma vizinha inconveniente que insiste em incomodar nas horas menos ideais, depois das 22h para fazer comentários inúteis sobre vidas alheias (eu realmente tenho pena da minha mãe).
Deveria existir o manual do vizinho: regra número um, nunca deixe-os entrar na sua casa. Faça isso e as demais regras não serão necessárias.
Imagina se funcionasse assim: todos nós morássemos em bolhas de sabão, que rolasse e não tivesse lugar fixo. Seria muito divertido, mesmo. Assim poderíamos escolher nossos queridos moradores da porta ao lado, porque é muito mais fácil você empurrar seu vizinho dentro da bolha de sabão para bem longe de você, do que remover a casa dele para outro lugar, não concorda?
Acho que a ideia mais malvada que tive sobre como sumir com meus vizinhos foi colocá-los todos dentro de um quarto laranja fluorescente e deixá-los lá até enlouquecerem com suas próprias manias e atitudes irritantes.
Ah, também não sei o motivo de laranja fluorescente, mas parece bem divertido. O que será que acontece? A força do laranja exercendo sobre a mente de um ser humano... Laranja é uma cor muito sinistrona, quer fazer um teste? Pega um marca-texto dessa cor, e pinta uma folha de papel ofício inteira e coloca na parede do seu quarto. Fique parado olhando intensamente (é, tipo, seduzindo a folha –brimks).
Quando você fizer isso, me conta o que acontece.
Eu sei o que você está pensando, e antes de qualquer coisa: Laranja fluorescente e vizinhos tem tudo a ver, ok.
sábado, 24 de abril de 2010
Procurando Nemo
Tubarão é o animal mais mandão, arrogante, convencido e foda do oceano, você não concorda comigo?
Ele protagoniza os melhores filmes infantis, eu amo O ESPANTA TUBARÕES! E de terror também, eu confesso que me amarro em “Tubarão” de 1975, de Steven Spielberg (não que eu adore o fato dele estrangular os seres humanos na praia, óbvio e evidente que não).
Não sei por qual razão, mas desde bem pequena me interessei muito por tubarões, eles são ferozes, rápidos e inteligentes, se eu vivesse no mar eu não gostaria de ser um golfinho, mas sim um tubarão.
Também estava pensando esses dias, e percebi que nosso comportamento humano muitas vezes é parecido com o deles. Como nós, eles não gostam que invadam seu território, se sentem ameaçados. Imagina só, se uma pessoa entrasse na sua casa, sentasse no seu sofá, ligasse a sua televisão e começasse a conversar com sua esposa ou marido? Tudo bem que não é bem assim como as coisas acontecem, nós humanos não ligamos a televisão de nenhum tubarão nem nada do tipo.
Mas muitas pessoas não sabem que é justamente essa a causa da maior parte dos ataques contra humanos. Meus lindinhos não são nada malvados, na verdade.
Se eu pudesse, eu teria um tubarão de estimação, entretanto o mais perto que cheguei foi um peixe beta, que morreu há uns 10 anos, rs. Tá, eu sou estranha, gosto de ter animais de estimação diferentes, qual o problema em não querer um cachorro? Tubarões são muito mais legais.
Aliás, eu também ainda não sei o que me levou a colocar o título do texto de Procurando Nemo ao invés de O Espanta Tubarões.
Ah, uma curiosidade, alguém ai sabe qual é a onomatopéia do som do tubarão?
domingo, 18 de abril de 2010
Puto
Com todos os seus defeitos, que são muitos por sinal, ainda que todos eles possam o transformar exatamente no tipo de pessoa que eu mais odeio, eu não consigo negar. Apesar de que você é um babaca, de verdade. Retardado. Alienado. Escroto. Convencido. Burro. Puto.Eu listaria mil coisas aqui, mas isso não chegaria ao mínimo da sensação reconfortante e boa que eu sinto perto de você. Irônico, não?
Ah, aliás, parabéns. Tanto pelo seu aniversário quanto por ser o número dois. Dois é um número muito inconveniente: dois de vice do campeonato de futebol, dois de quase vencedor, dois de perdedor, dois de paz e amor, dois de dobro, dois de casal, dois de namorados, dois de homem e mulher, dois de vinte e dois. Mas para você, o dois significa ser o segundo garoto que eu amei, o segundo que me fez chorar.
Porque você é um puto. O puto que me deixa arrepiada, que me faz rir, que desperta em mim uma coisa chamada ciúme que eu sempre soube controlar muito bem, mas com você não funciona desse jeito, o puto que eu sou tão distante e próxima ao mesmo tempo, o único puto do mundo que eu sei que é de todas menos meu.
E agora, sua vida continua normal, não muito longe da minha casa, fazendo qualquer coisa inútil, odiando meu time de futebol por ter ganhado do seu, vendo TV, ou sabe-se lá o quê.
Seu puto.
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