segunda-feira, 26 de abril de 2010

The next door



Engraçado como a vida nos dá vizinhos exatamente ao contrário do que desejamos. Eu, por exemplo, poderia ter o Tiago Iorc (pesquisem no Google – e no youtube - quem ele é, dica) como vizinho, ou um modelo de cuecas box da Calvin Klein. Ah, não, o modelo vai ser meu futuro marido, esqueci.
Enfim, menos crianças no auge dos nove anos de idade, hiperativas, que acham legal cantar Bad Romance da diva Gaga nas alturas. Ou pior, uma vizinha inconveniente que insiste em incomodar nas horas menos ideais, depois das 22h para fazer comentários inúteis sobre vidas alheias (eu realmente tenho pena da minha mãe).
Deveria existir o manual do vizinho: regra número um, nunca deixe-os entrar na sua casa. Faça isso e as demais regras não serão necessárias.

Imagina se funcionasse assim: todos nós morássemos em bolhas de sabão, que rolasse e não tivesse lugar fixo. Seria muito divertido, mesmo. Assim poderíamos escolher nossos queridos moradores da porta ao lado, porque é muito mais fácil você empurrar seu vizinho dentro da bolha de sabão para bem longe de você, do que remover a casa dele para outro lugar, não concorda?

Acho que a ideia mais malvada que tive sobre como sumir com meus vizinhos foi colocá-los todos dentro de um quarto laranja fluorescente e deixá-los lá até enlouquecerem com suas próprias manias e atitudes irritantes.

Ah, também não sei o motivo de laranja fluorescente, mas parece bem divertido. O que será que acontece? A força do laranja exercendo sobre a mente de um ser humano... Laranja é uma cor muito sinistrona, quer fazer um teste? Pega um marca-texto dessa cor, e pinta uma folha de papel ofício inteira e coloca na parede do seu quarto. Fique parado olhando intensamente (é, tipo, seduzindo a folha –brimks).

Quando você fizer isso, me conta o que acontece.

Eu sei o que você está pensando, e antes de qualquer coisa: Laranja fluorescente e vizinhos tem tudo a ver, ok.

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