terça-feira, 18 de maio de 2010

Aquelas



Coisas que você adora ouvir, mas nem sempre são verdade. É uma puta hipocrisia de seus amigos quando dizem que aquele corte de cabelo de bosta ficou legal, tipo, acorda, não ficou legal coisa nenhuma. Ou então, você é super afim daquele garoto há taaaaanto tempo e sua amiga só para te deixar feliz diz: amiga, ele gosta de você, é tão óbvio. Ele só não assume.
Ele só não assume é meu ovo. Desculpem o palavreado, porém não estou mentindo (ah, saiba que eu nunca minto, sou sincera).
Sério, por que ninguém tem coragem de dizer a verdade nas horas mais necessárias? Dói tanto assim? Tudo bem, não tem necessidade de chegar nessa revolta toda falando todas as sinceridades engasgadas DESTA MANEIRA, entretanto, dar um toque delicado falando ajuda muito. Nem sempre o que queremos ouvir corresponde aos fatos, precisamos aprender a lidar com isso, ao invés de ficar “maquiando” tudo, inventando desculpas para a realidade.

Vamos lá, não é tão difícil assim, fique parado na frente de um espelho e olhe para si mesmo (se você tem auto-estima baixa, não faça isso, dica. Ou faça, sei lá). O corte está feio, não é? Não é um problema tão grande, vá amanhã num cabeleireiro decente e conserte. Sobre ele não gostar de você, como eu citei no primeiro texto do blog “Puto”, ele é um puto, tem coisa melhor no mercado.
Doeu tanto assim? Acho que não, né. Agora parece que você está mais leve, certo? Mais de bem com você mesma, concorda? Não há nada de mal em assumir alguns defeitos, até hoje não encontrei nenhum ser humano perfeito nos últimos 14 anos e 7 meses da minha vida nada romântica (tirando Deus, Jesus, enfim, vocês entenderam).

Críticas te ajudam a crescer e melhorar, e eu só queria dizer: aquelas coisinhas bonitinhas de escutar quando você está para baixo ajudam sim, mas é muito bom saber a hora de encarar os fatos e mudar.

Ah, e se nada der certo, vá ouvir Beatles; esses sim são ótimos para qualquer momento.

P.S: Agradeço ao Daniel por me mostrar várias músicas legais dos Beatles. HAHA

P.P.S: Achei esse post tão 'sério' ou foi só impressão minha?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Far Far Away



Incrível como uma pessoa pode viver no Acre (lugar que, definitivamente, eu quero morar) e a outra pessoa em Jerusalém. Eu realmente não sei como anda a tecnologia e a inclusão digital do Acre e de Jerusalém, mas vamos fingir que por algum milagre divino duas pessoas desses dois lugares se conheçam - via internet, obviamente – e troquem informações pessoais e todas essas coisas (des) necessárias as quais todo idiota encalhado diz para arranjar um (a) namorado (a) virtual.
Tudo bem, o amor é lindo e as pessoas são felizes, o garoto do Acre e a menina de Jerusalém se apaixonaram. Porém, como a vida é injusta e a distância é um cu, fazer esse relacionamento dar certo não é uma tarefa simples, concordam?

Sabe, eu só tava querendo dizer que a distancia pode até atrapalhar bastante, mas se o amor for forte, supera tudo.



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Tá, eu menti para você. Não é bem assim. Mas é quase isso. Vocês entenderam, não é? Não que eu não acredite em amor à distancia. Porém também não acredito totalmente a ponto de sonhar que o cara da Groenlandia vai se apaixonar porque eu escrevo coisas sem noção em um blog sem noção.

Já falei que estou extremamente alienada hoje?

Muita vontade de comer alguma coisa que eu não sei o que é, tipo pão de queijo, ai ai...

P.S: AH, texto dedicado totalmente a minha melhor amiga Raíssa. <3 Tema sugerido pela mesma. *-*

segunda-feira, 26 de abril de 2010

The next door



Engraçado como a vida nos dá vizinhos exatamente ao contrário do que desejamos. Eu, por exemplo, poderia ter o Tiago Iorc (pesquisem no Google – e no youtube - quem ele é, dica) como vizinho, ou um modelo de cuecas box da Calvin Klein. Ah, não, o modelo vai ser meu futuro marido, esqueci.
Enfim, menos crianças no auge dos nove anos de idade, hiperativas, que acham legal cantar Bad Romance da diva Gaga nas alturas. Ou pior, uma vizinha inconveniente que insiste em incomodar nas horas menos ideais, depois das 22h para fazer comentários inúteis sobre vidas alheias (eu realmente tenho pena da minha mãe).
Deveria existir o manual do vizinho: regra número um, nunca deixe-os entrar na sua casa. Faça isso e as demais regras não serão necessárias.

Imagina se funcionasse assim: todos nós morássemos em bolhas de sabão, que rolasse e não tivesse lugar fixo. Seria muito divertido, mesmo. Assim poderíamos escolher nossos queridos moradores da porta ao lado, porque é muito mais fácil você empurrar seu vizinho dentro da bolha de sabão para bem longe de você, do que remover a casa dele para outro lugar, não concorda?

Acho que a ideia mais malvada que tive sobre como sumir com meus vizinhos foi colocá-los todos dentro de um quarto laranja fluorescente e deixá-los lá até enlouquecerem com suas próprias manias e atitudes irritantes.

Ah, também não sei o motivo de laranja fluorescente, mas parece bem divertido. O que será que acontece? A força do laranja exercendo sobre a mente de um ser humano... Laranja é uma cor muito sinistrona, quer fazer um teste? Pega um marca-texto dessa cor, e pinta uma folha de papel ofício inteira e coloca na parede do seu quarto. Fique parado olhando intensamente (é, tipo, seduzindo a folha –brimks).

Quando você fizer isso, me conta o que acontece.

Eu sei o que você está pensando, e antes de qualquer coisa: Laranja fluorescente e vizinhos tem tudo a ver, ok.

sábado, 24 de abril de 2010

Procurando Nemo



Tubarão é o animal mais mandão, arrogante, convencido e foda do oceano, você não concorda comigo?

Ele protagoniza os melhores filmes infantis, eu amo O ESPANTA TUBARÕES! E de terror também, eu confesso que me amarro em “Tubarão” de 1975, de Steven Spielberg (não que eu adore o fato dele estrangular os seres humanos na praia, óbvio e evidente que não).
Não sei por qual razão, mas desde bem pequena me interessei muito por tubarões, eles são ferozes, rápidos e inteligentes, se eu vivesse no mar eu não gostaria de ser um golfinho, mas sim um tubarão.
Também estava pensando esses dias, e percebi que nosso comportamento humano muitas vezes é parecido com o deles. Como nós, eles não gostam que invadam seu território, se sentem ameaçados. Imagina só, se uma pessoa entrasse na sua casa, sentasse no seu sofá, ligasse a sua televisão e começasse a conversar com sua esposa ou marido? Tudo bem que não é bem assim como as coisas acontecem, nós humanos não ligamos a televisão de nenhum tubarão nem nada do tipo.
Mas muitas pessoas não sabem que é justamente essa a causa da maior parte dos ataques contra humanos. Meus lindinhos não são nada malvados, na verdade.

Se eu pudesse, eu teria um tubarão de estimação, entretanto o mais perto que cheguei foi um peixe beta, que morreu há uns 10 anos, rs. Tá, eu sou estranha, gosto de ter animais de estimação diferentes, qual o problema em não querer um cachorro? Tubarões são muito mais legais.
Aliás, eu também ainda não sei o que me levou a colocar o título do texto de Procurando Nemo ao invés de O Espanta Tubarões.

Ah, uma curiosidade, alguém ai sabe qual é a onomatopéia do som do tubarão?

domingo, 18 de abril de 2010

Puto



Com todos os seus defeitos, que são muitos por sinal, ainda que todos eles possam o transformar exatamente no tipo de pessoa que eu mais odeio, eu não consigo negar. Apesar de que você é um babaca, de verdade. Retardado. Alienado. Escroto. Convencido. Burro. Puto.Eu listaria mil coisas aqui, mas isso não chegaria ao mínimo da sensação reconfortante e boa que eu sinto perto de você. Irônico, não?
Ah, aliás, parabéns. Tanto pelo seu aniversário quanto por ser o número dois. Dois é um número muito inconveniente: dois de vice do campeonato de futebol, dois de quase vencedor, dois de perdedor, dois de paz e amor, dois de dobro, dois de casal, dois de namorados, dois de homem e mulher, dois de vinte e dois. Mas para você, o dois significa ser o segundo garoto que eu amei, o segundo que me fez chorar.
Porque você é um puto. O puto que me deixa arrepiada, que me faz rir, que desperta em mim uma coisa chamada ciúme que eu sempre soube controlar muito bem, mas com você não funciona desse jeito, o puto que eu sou tão distante e próxima ao mesmo tempo, o único puto do mundo que eu sei que é de todas menos meu.
E agora, sua vida continua normal, não muito longe da minha casa, fazendo qualquer coisa inútil, odiando meu time de futebol por ter ganhado do seu, vendo TV, ou sabe-se lá o quê.

Seu puto.