quarta-feira, 18 de agosto de 2010

a little bit of england,



fica tão longe daqui, tão longe da minha vida, tão longe de todos os meus sonhos. É algo como se eu dependesse disso para minha felicidade, estar lá onde tudo brilha e se torna mais bonito. Vem de dentro esse desejo de sair correndo para o país dos Beatles, entende?
Minha linda Brighton, nossa, existe cidade mais charmosa que você? Londres, ótimo para passeios de inverno. Oxford, poderia estudar eternamente aí com o maior prazer. Liverpool, Cambridge, Manchester, Hastings, e eu poderia ficar aqui a vida inteira falando de cada uma e tantas outras.
É tudo tão mágico, tão simples, mas ao mesmo tempo de uma imensurável elegância que atrai meus olhos e prende minha atenção a qualquer micro detalhe. Aqueles ônibus de dois andares os quais mais parecem naves “espaciais” terrestres, o Big Ben sempre super iluminado com seus ponteiros certeiros – sem permissão para atrasos, as praias cheias no verão e no inverno restando apenas a beleza solitária da própria paisagem.
Ainda me pego sonhando no dia que estarei andando distraída por ruas de cidades e mais cidades da minha Inglaterra. Foi amor à primeira vista, sabia? Tudo me atrai, a música (nossa, preciso citar mesmo as bandas?), as pessoas (britânicos em geral são extremamente lindos e educados), o romance, os carros, os pontos turísticos, o idioma, e claro, não posso me esquecer, o mais perfeito de todos os sotaques do mundo! Não é a coisa mais fofa um inglês falando?
Um dia, isso vai se realizar, não posso afirmar a existência desse blog para relatar aqui a experiência quando eu der o primeiro passo na MINHA terra prometida, MINHA terra do nunca, MINHA england, mas garanto que pelo menos um dos objetivos eu terei alcançado. s2

All you need is love, love, love is all you need. (BEATLES)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Puto versão 2.0

Seis meses. Ou seriam quatro? Talvez cinco.
Incrível como nesse tempo pouca coisa mudou, você ainda é um puto e todos aqueles fatos sobre a sua pessoa não mudaram em nada. A diferença agora é a intenção dessas palavras , é uma despedida, daqui a alguns minutos um ponto final será colocado na última folha do capítulo o qual você é o protagonista no meu livro.
Eu sinto muitíssimo por todos os erros de coerência e coesão, pelos erros de caligrafia e ortografia – confesso que algumas palavras estavam erradas e não deveriam ter sido usadas -, sinto também pelo desenvolvimento da história não ter passado a emoção desejada e a precipitação em alguns parágrafos. Principalmente, sinto muito mesmo pela pontuação ter me confundido, na hora em que eu deveria colocar vírgulas e continuar, coloquei pontos e guardei; talvez na hora do ponto final, ainda penso em prosseguir.
É uma pena que muita coisa esteja diferente agora, mas você sempre será aquele retardado, alienado, escroto, convencido, burro, não é?
Então, seu puto, você é tão, mas tão puto que espero sinceramente uma boa sorte com a próxima da fila.

Sentirei saudades da agressividade a qual só você proporcionava aos meus textos, puto.

sábado, 24 de julho de 2010

Sem graça



Estive pensando onde anda o meu humor. Às vezes acho que ele foi dar uma volta na floresta encantada de Nárnia, ou às vezes ainda acredito que ele se cansou de mim por uns tempos. Enjoou da dona chata a qual insiste em usá-lo sem remuneração. Aí eu lembro que nosso relacionamento já teve dias melhores, textos melhores, risadas melhores, e quando eu tento repetir na mesma proporção sai apenas palavras chatas de compreender. Cadê a graça e a claridade da primeira vez que formamos um belo par, Senhor Humor? Parece que não quer mais me ver, não atende mais meus telefonemas nem meus chamados, vai ser assim até quando? Eu mando flores, se quiser; apenas me diga quanto tempo essa crise entre nós vai durar. Queria muito que estivesse aqui agora, dar mais vida a essas palavras soltas e filosóficas que me dão náuseas. Senhor Humor, peço encarecidamente seu retorno o mais rápido possível, está fazendo muita falta, sabia?
Então, se algum leitor o ver por aí, me avise urgentemente, por favor.

Beijos de uma dona desesperada.

domingo, 18 de julho de 2010

Sunday, bloody sunday



É como uma rajada de vento num dia de domingo ensolarado, fora do comum, habituado a outro tipo de situação. Não dá para limitar nem descrever, é apenas curioso. Se for pelas estatísticas e possibilidades não tem sentido, é como tentar adivinhar quando será a próxima catástrofe natural. Algo relativamente difícil, muito difícil. Mas não faz disso um defeito, claro que não. A verdade é que a gente tenta compreender, tenta ser capaz a cada dia de pegar uma parte do universo e encaixar fatos como num quebra-cabeça, transmitir ideias sensatas e novas, e fica complicado explicar ao mundo o que poderia ser certo.
Imagine nesse dia de domingo ensolarado ainda, um grande temporal e depois um lindo arco-íris. Tudo modifica, o que parecia ser certo ontem está errado hoje, e você ainda tá tentando explicar a si mesmo o que aconteceu com aquele amor desperdiçado, com aquele brinquedo velho que você gostava tanto, com as meias de Natal que a sua avó lhe deu, e principalmente com todas aquelas palavras que tinha na ponta da língua e ficaram perdidas pela metade do caminho.
É apenas um domingo, sangrento domingo.


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Texto dedicado para o Gabriel Anjos, meu escritor de blogs favorito, AAAAAAAAH EU AMO SEUS TEXTOS! SHUASHAUHDU *-* Acabei de fazer esse pra você Gabriel, não ficou muito bom, mas a intenção é o que importa, haha. Sou sua fã s2

beijos!

So sentimental



Sem romance, sem ser sentimental, nada de amores. Apaixonar-se a partir de agora é proibido, tal como preencher de paixão aquele buraco no peito. Coisas desnecessárias apenas com utilidade para atrapalhar, a moda é ignorar os sinais do coração, despreocupar-se de sofrimentos amorosos, não procurar pelo par perfeito (ou o mais ideal), evitar qualquer tipo de envolvimento perigoso com riscos de se apegar à pessoa. O legal mesmo é ignorar todos os ‘eu te amo’ que você ouvir na sua vida, dar o pior pé na bunda da história e virar uma lenda como destruidor (a) de corações inocentes. Vire uma lenda indestrutível com esta nova ideologia do amor, pois, é claro que ele existe – ao contrário do que muitos tentam dizer -, mas pode exercer uma forma diferente, sem borboletas no estômago e fadas excêntricas rodando em volta da sua cabeça.
A Disney provavelmente vai me processar por apologia a causas indignas de finais felizes dos contos de fada da Branca de Neve. Que triste.


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Espero que tenham gostado, e dessa vez não demorei a atualizar. haha Ah, obrigado quem comentou no outro texto, s2 .

sábado, 3 de julho de 2010

Go out with him



Tem hora que dá uma vontade louca de sair literalmente por aí com ele. O único problema é saber quem é ele, mas isso é só um detalhe, concorda?
Então, vamos imaginar uma situação bem inconveniente . Eu encontro o amor da minha vida no supermercado em uma quinta feira à tarde, trocamos telefones, marcamos de sair para comer batata frita. A gente se apaixona, vivemos intensamente dois meses de puro romance inglês. Visitamos Londres, comemos cachorro-quente em alguma barraquinha das ruas de Nova York, tiramos fotos no Corcovado.
Depois, decidimos dar um tempo porque precisamos de espaço. Ficamos exatos 60 dias sem contato, e quando nos encontramos naquele mesmo supermercado daquele bairrozinho do subúrbio de Paris ele me conta que está noivo e vai se casar no fim da semana que vem. Desejo felicidades e pago minhas compras no caixa.
Um ano mais tarde o encontro em uma adega em Vienna e conversamos mais um pouco, ele diz que o casamento não deu certo e que precisa pensar na vida. Dou meu apoio de amiga.
Alguns meses se passam e eu finalmente percebo que é hora de mudar de supermercado, sair com outro que não ache que sou psicóloga que dá consulta de graça, e principalmente visitar lugares diferentes.


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Então, depois de anos reapareci, espero que gostem. (:

quarta-feira, 2 de junho de 2010

pizza, love, rock



Estive pensando... seria muito legal se o mundo se resumisse à amar, comer pizza every day ‘n’ every night e Beatles. Imagine só, acordar, olhar para o lado e ver o amor da sua vida; depois, comer pizza no café da manhã, conversar com o amor da sua vida, almoçar pizza; ouvir Beatles na rádio, fazer um piquenique à base de pizza com o amor da sua vida; daí para terminar o dia você assistiria um filme de comédia romântica com a trilha sonora dos Beatles jantando pizza.
Aliás, isso me lembrou uma outra coisa, um planeta chamado Pizza World, outro chamado Loveland, e o último chamado Planet Rock (observação: os nomes mais toscos e zuados da história, mas enfim). Aí cada planeta teria uma tracklist, uma cor e um tamanho ou formato.

E você poderia viajar de um planeta para o outro por uma nave espacial enooooooorme. Cada estado de cada planeta teria um nome de acordo, por exemplo, em Pizza World um estado poderia ser chamado de Calabresa. Eu adoraria morar em Calabresa, isso soa muuuuuuito legal, né? Tipo, OI, EU MORO EM CALABRESA E VOCÊ? Ou, se preferir:

Anônimo diz: onde você mora?
Bruna Merat diz: em Calabresa e você?
Anônimo diz: ah, na cidade vizinha. Em Muzzarela.

SERIA MUITO LEGAL MESMO, PERCEBEM? (acho que não. É, não teve graça.)

Cada habitante de cada planeta podia ser de um jeito também, o de LoveLand poderia se vestir sempre de rosa ou vermelho e ter as bochechas rosadas. Tipo a rosadinha das Sendas.
E em Planet Rock poderia ter festas, shows e muita música. Um bom lugar para passar o fim de semana. Imagine uns 300 “Elvises” Presley, “Axls” Rose, “Johns” Lennon, “Renatos” Russo, “Cazuzas”, etc andando pela rua tranquilamente. Uma única palavra para descrever: SINISTRO!

Ok, ok, eu só queria dizer mesmo que embora esses mundos imaginários pareçam ser legais e sinistros e divertidos, o Planeta Terra ainda é um bom lugar.

P.S: Se algum idiota disser sobre em 2012 o mundo acabar, eu dou um tiro na cabeça dessa pessoa.
P.P.S: Minha mãe me ensinou a respeitar opiniões alheias, e se você, leitor, quer acreditar nessa teoria alienada de dois mil anos atrás... Né.

Ultima coisinha, demorei a atualizar por falta de inspiração. Agradeço a quem tem comentado nos textos anteriores.

That’s all.